Foto: Equipe brasileira comemora vitória inédita - Crédito: Fabio Minduim
Competição, que contou com feras como Tom Curren, Clay Marzo, Heitor Alves e Bruno Santos, terminou neste domingo, dia 9, na Praia de Maresias, em São Paulo
Em um jogo disputado até o último minuto, com show de áreos e manobras super radicais, a equipe brasileira levou a melhor e foi a campeã do inédito Oi Desafio de Surf BRA x EUA, que terminou neste domingo, dia 9, na Praia de Maresias (SP). Marcelo Trekinho, Bruno Santos, Fábio Gouveia, Heitor Alves e Danylo Grillo fizeram bonito e com o placar de 2 x 1 (melhor de 3 Games), ficaram com a medalha de ouro e 45 mil dólares de premiação. Os americanos Tom Curren, Clay Marzo, Shane Beschen, Cory Lopez e Asher Nolan também deram um show de manobras nas ondas do litoral norte de São Paulo.
“O trabalho em equipe foi fundamental. Nossos técnicos (Pedro Muller e Peterson Rosa) souberam exatamente o que fazer. Fomos nos encontrando na competição e escolhendo as ondas certas. Estou muito feliz com esta vitória”, disse Marcelo Trekinho, que com seus vôos altos, foi considerado o jogador mais valioso do dia.
Peterson Rosa também vibrou muito com a vitória brasileira.
“O título é nosso, a gente conseguiu!!! Os meninos mandaram muito bem. Foi emocionante”, disse.
Ao contrário das competições habituais, no DESAFIO não existe confronto direto entre surfistas adversários na água. Cada time entra em “campo” para jogar sozinho e os técnicos são responsáveis por escolher a melhor tática. A disputa aconteceu num melhor de três Games, sendo cada um formado por três períodos de 12 minutos.
E depois de perder o primeiro Game, no sábado (8/11), por dois pontos de diferença (EUA-79.5 x BRA – 77), neste domingo, a equipe brasileira mostrou que veio disposta a brigar pelo título da competição. O score do segundo Game foi o mesmo, mas desta vez, O Brasil saiu com 79.5 e os EUA com 77 pontos. Com este resultado, os dois times, empatados em 1 x 1, partiram para o tudo ou nada no terceiro game.
Destaque para Marcelo Trekinho e Heitor Alves, que com aéreos, que renderam notas 8 e 9, aumentaram o somatório da equipe e arrancaram aplausos do público que lotou a Praia de Maresias. Pela equipe norte-americana, Clay Marzo conquistou uma nota 8.5, depois de um aéreo, que foi considerada a manobra mais radical do evento.
No game decisivo, a equipe brasileira já começou pressionando. Abriu dois pontos de vantagem logo no primeiro período(29 x 27). No segundo, os americanos não se acharam muito na competição e fizeram apenas 24 pontos. Já o time canarinho, conseguiu ampliar a diferença, somando mais 26.5.Mais uma vez, os aéreos de Trekinho e Heitor fizeram a diferença.
No último período do Game, os americanos entraram na água sabendo que precisavam surfar muito para ficar com o título (estavam 4.5 pontos atrás do Brasil). Eles bem que tentaram; fizeram uma excelente apresentação e somaram 27 pontos. Mas, não teve jeito. Quando entraram na água, com apenas 3m50seg, fizeram 26 pontos (Danylo – 6.5, Trekinho – 7.5, Bruno – 5.5 e Heitor – 7), somando 81.5, contra 78 pontos dos EUA. Com esta vitória, o Brasil conquistou o inédito título do Oi Desafio de Surf BRA x EUA.
“A equipe brasileira cresceu ao longo da competição. Conseguiram acertar na estratégia e entraram em sintonia com as ondas de Maresias. Estão de parabéns. Fico feliz em ter participado de um evento deste nível” , disse Tom Curren, 44 anos, lenda viva do surfe mundial.
Brad Gerlach, organizador do evento e ex-WCT, também ficou impressionado com o desempenho dos brasileiros.
“Eles entraram total no espírito do Game. É muito mais do que um campeonato. A idéia é ser divertido. E vi que eles curtiram muito e com isso, foram crescendo, ganhando confiança e conseguiram desbancar a equipe norte-americana”, disse Brad, que ao encerrar o evento, agradeceu a todos e disse que este foi dos melhores Games que eles já organizaram no mundo.
O Oi Desafio de Surf BRA x EUA, que tem a chancela da NSL (National Surf League), distribuiu US$ 80 mil de premiação.
Texto Media Guide Comunicação
CORINTHIANS
Há 7 anos
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